A Biblioteca Municipal de Manteigas foi criada em 20 de Novembro de 1966 no atual edifício dos Paços do Concelho, sob o alto patrocínio do Serviço de Bibliotecas e da Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian, com a denominação de Biblioteca Fixa da Fundação Calouste Gulbenkian n.º 132, e abre a suas portas com cerca de 2000 livros.
Já em 1961, pela primeira vez em Manteigas, a Fundação Calouste Gulbenkian, inaugura o seu serviço de Biblioteca Itinerantes. Na sua passagem inicial por esta Vila, são inscritos cerca de 150 leitores, sobretudo de classes etárias mais jovens, que levaram emprestados para o seu domicílio cerca de 450 monografias.
A partir de 1984, com a inauguração do Centro Cívico de Manteigas, a Biblioteca Municipal passa a ter o seu próprio espaço em instalações mais modernas e adequadas ao seu funcionamento.
Em 31 de Dezembro de 2001 a Fundação Calouste Gulbenkian encerra o Serviço de Bibliotecas e da Leitura e oferece todo o espólio à Câmara Municipal de Manteigas, a partir do dia 1 de Janeiro de 2002 a Biblioteca passa definitivamente a Biblioteca Municipal de Manteigas.
Para além do Fundo Bibliográfico com cerca de 13000 livros a biblioteca promove uma programação cultural variada ao longo do ano com destaque para o Concurso Literário “Prémio Dr. João Isabel”, Dia Mundial da Poesia, Feira do Livro, Festival Literário, Dia Internacional do Livro Infantil, Concurso de Ilustração, produções digitais com declamações de poesia e contos, com destaque para a ação “A Biblioteca vai a tua casa” e várias exposições sobre diversos temas.
É uma Biblioteca Pública com um conjunto de livros de diversas matérias, destacando-se aqui os livros de literatura sobretudo na área do romance, conto e crónicas e da literatura infantil e juvenil.
O seu espólio mais importante é, porventura, o “Fundo Bibliográfico Local”, constituído por cerca de 280 monografias. Este fundo é composto por livros de autores manteiguenses e de livros que tratam assuntos relacionados com Manteigas e toda a sua área envolvente nos mais diversos temas: História, etnografia, toponímia, música, fauna, floresta, para além dos tradicionais romances e livros de poesia.
A Biblioteca Municipal de Manteigas, a partir de Julho de 2017, regressou ao edifício do Centro Cívico de Manteigas, agora batizada com o nome Biblioteca Municipal de Manteigas, Dr. José David Lucas Batista.
A Biblioteca Municipal de Manteigas, desde de 2018, integra a Rede Intermunicipal de Biblioteca de Bibliotecas da Beira e Serra Estrela (RIBBSE), da qual fazem parte as Bibliotecas Municipais dos concelhos que integram a CIMBSE, a Biblioteca da Universidade da Beira Interior e do Instituto Politécnico da Guarda.
“E se houvesse um atentado do Estado Islâmico em Lisboa?”
“O que terão aparentemente em comum cidades geograficamente tão distantes como Lisboa, Dubai, Cairo ou Zurique?
Que relação haverá entre um antiga organização oculta, a Suprema Ordem da Luz de Ouro Melki-Tsedek, e a Novos Orbis Corporation, uma importante multinacional dedicada às novas tecnologias e ao ambiente?
Que acontecimento terrível conseguirá reunir personagens tão diversificados como Al Massoud, árabe saudita e polido homem de negócios, Michel Maurice, o sumo sacerdote de uma organização tentacular que pretende estabelecer uma nova ordem mundial; José Miguel Soveral, o corrupto ministro de Estado e da Presidência do governo português; e Abu Issa Mujahid, um lusodescendente ao serviço do Estado Islâmico, conhecido como Carrasco?”
Nasceu em Luanda em 1964. Cedo ingressou nos Pupilos do Exército, onde recebeu formação militar, cujos traços marcantes o têm acompanhado ao longo da vida. Licenciou-se em Direito, tendo sempre conciliado uma vida intensa como Advogado e Professor Universitário. Com quase trinta livros publicados na área do Direito da União Europeia, em que é especialista, esta é a sua primeira obra de ficção.
“No verão de 1643, o jovem piomontês Roberto de la Grive naufraga nos Mares do Sul. Sobe a bordo de um navio deserto, frente a uma ilha que não consegue alcançar. Diante dos seus olhos, um ambiente aparentemente acolhedor, pleno de maravilhas, mas de… suspeitas ameaças. Sozinho, num mar desconhecido, Roberto de la Grive vê pela primeira vez na vida céus, estrelas, águas, aves, plantas, peixes e corais que não sabe como nomear.
É este o recurso ficcional que Umberto Eco constrói para uma fascinante e iluminada apresentação do mundo da ciência do séc. XVII, das razões de Estado à Guerra dos Trinta Anos, e a um cosmos no qual a Terra já não ocupa o centro do Universo.
Roberto vive a sua aventura através da memória – paixões insatisfeitas, duelos, cercos, intrigas de espionagem à sombra de dois cardeais – na espera de aportar a essa ilha que – como se verá – está longe não só no espaço, mas também no tempo.”
Opinião do “Diário de Notícias”
“[…] Umberto Eco de volta aos pormenores históricos que o tornaram num dos mais suculentos escritores”
Opinião do “Expresso”
“O mais literário dos romances de Umberto Eco é talvez a mais poderosa metáfora que o autor construiu sobre o nosso tempo. […] É a mais surpreendente das suas narrativas.”
Umberto Eco (1932-2016) foi um eminente filósofo, medievalista e semiólogo italiano. Estreou-se na narrativa com o Nome da Rosa (Prémio Strega 1981), a que se seguirem vários romances. Entre as suas numerosas obras ensaístas (académicas e outras) destacam-se: O Signo, Os Limites da Interpretação, Kant e o Ortitorrinco.
“Não se escolhe quem se ama”
“Zoe Baxter passou dez anos a tentar engravidar e, quando parece que este sonho está prestes a realizar-se, a tragédia destrói o seu mundo. Como consequência da perda e do divórcio, Zoe mergulha na carreira como terapeuta musical.
Ao trabalhar com Vanessa, o relacionamento profissional entre as duas transforma-se numa amizade depois, para surpresa de Zoe, em amor. Quando Zoe começa a pensar de novo em formar família, lembra-se de que ainda há embriões dela e de Max congelados que nunca foram usados.”
Opinião do “Daily Mail”
“Sem fugir aos dilemas morais e éticos e sem deixar de apresentar todos os lados da questão, Picoult dá aos seus leitores o fantástico enredo, suspense e reviravoltas a que já nos habituou”
Opinião do “Sunday Express”
Jodi Picoult pega num tema controverso e provocador e usa-o com pano de fundo num drama comovente e emotivo. As suas personagens são credíveis e bem delineados e o livro é ainda mais poderoso por isso.”
é licenciada em escrita criativa pela Universidade de Princeton e tem um mestrado em Educação da Universidade de Harvard. Galardoada com o New England Book Award em 2003 pela totalidade da sua obra, é autora de vários romances, todos bestsellers. Vive em New Hampshire com o marido e três filhos.
“Não te deixes enganar. Quando as portas desta casa se fecharem por vê-lo partir, fecharam-se para sempre.”
“Na casa da Vento há jardins sinistros, brinquedos que desparecem, portas que não se querem abrir, personagens misteriosas, sótãos escondidos, passagens secretas e muitas aventuras perigosas para o Xico, a Mariana, o Rodrigo e o Eduardo. Arrisca-te a entrar?
“Os Super 4”
“É uma coleção de inesperadas e intemporais aventuras recheadas de ação, perigo romance e humor, onde 4 heróis irão pelo mundo, desvendando os mais incríveis mistérios. Com Os Super 4, o espírito da aventura nunca foi tão longe.”
“O lobo é o elemento comum e o pretexto para contar um episódio da vida de S. Francisco de Assis, as histórias de uma menina americana, de uma velhinha, de um rapaz malandro, de sete cabritinhos e da fundação de Roma. Uns ficaram para a história como lobos bons, outros são considerados lobos maus mas, a todos, Luísa Ducla Soares deu o seu toque de humor e humanismo”
Lisboa, 20 de julho de 1939) é uma escritora portuguesa que se tem dedicado especialmente a literatura infantil. Luísa Ducla Soares nasceu em Lisboa a 20 de Julho de 1939 e licenciou-se em Filologia Germânica. Iniciou a sua atividade profissional como tradutora, consultora literária e jornalista, tendo sido diretora da revista de divulgação cultural Vida (1971-2). Colaboradora de diversos jornais e revistas estreou-se com um livro de poemas Contrato em 1970.
Obra recomendada pelo Plano Nacional de Leitura
Mário Manuel da Silva Contumélias (Setúbal, 3 de junho de 1948 – Lisboa, 13 de abril de 2017) foi um jornalista, escritor e poeta português. Licenciado em Antropologia Social pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Mário Contumélias era doutor em Sociologia, na especialidade de Sociologia da Cultura e da Comunicação, pela mesma instituição de ensino superior (2009), com uma tese intitulada Uma aldeia na cidade: Telheiras, o que é hoje e como se produz um bairro.
“Pessoa previu o Livro de Campos: indicou o primeiro e último poemas e o que chamou a sua “evolução”. Esse “último”, intitulado “Regresso ao lar”, é de 3/2/1935 – mas não foi o derradeiro: Pessoa durou mais nove meses e, com ele, Campos, seu irmão siamês. Por isso este Livro tem um postscriptum de seis poemas que, para além do último assim previsto, foi escrevendo. E o grande coração que ao longo deste livro se manifesta em grandes odes, notas diarísticas, monodiálogos, teve a última palavra: o conhecido poema sobre cartas de amor.
É um dos heterónimos mais conhecidos, verdadeiro alter ego do escritor português Fernando Pessoa, que fez uma biografia para cada uma das suas personalidades literárias, a que chamou heterónimos. Como alter ego de Pessoa, Álvaro de Campos sucedeu a Alexander Search, um heterónimo que surgiu ainda na África do Sul, onde Pessoa passou a infância e adolescência. Depois de "uma educação vulgar de liceu" Álvaro de Campos foi "estudar engenharia, primeiro mecânica e depois naval" em Glasgow, realizou uma viagem ao Oriente, registada no seu poema "Opiário", e trabalhou em Londres, Barrow on Furness e Newcastle upon Tyne (1922). Desempregado, teria voltado para Lisboa em 1926, mergulhando então num pessimismo decadentista. O poema "Tabacaria", de 1928, foi uma das criações de Álvaro de Campos.
“A investigação que explica como tudo aconteceu”
“Em 1917, no dia 13 de Maio, três crianças anunciaram ter visto Nossa Senhora nos campos agrestes de Fátima. O caso, que aconteceu tendo a Primeira Guerra Mundial como pano de fundo e em pleno conflito entre a recém-instaurada República e a Igreja, atingiu proporções inimagináveis. Será coincidência que a Igreja tenha tardado a abrir uma investigação ao caso e que, mesmo antes de o fazer, tenha começado a adquirir terrenos e a projetar para o local um grande santuário? Com duas das crianças mortas precocemente e a terceira encerrada num convento, a mensagem inicial da “Senhora” é alterada e o relato das “aparições” sofre adaptações. Apesar de tudo isto, o fenómeno cresceu, acarinhado e impulsionado pelo Estado Novo de António de Oliveira Salazar, e suportado pela fé de milhões de crentes nas aparições da Cova da Iria.”
Nasceu no Porto em 1975. Licenciou-se em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa e foi como estagiária do Jornal de Notícias que entrou no Jornalismo. No final do curso quis regressar a casa e desde então trabalhou em vários jornais e revistas como o Comércio do Porto, a Grande Reportagem ou a Sábado. Desde de 2008 trabalha no jornal Público.
Lat: 40.400384183067
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