Publicações
Álvaro de Campos livro de versos
“Pessoa previu o Livro de Campos: indicou o primeiro e último poemas e o que chamou a sua “evolução”. Esse “último”, intitulado “Regresso ao lar”, é de 3/2/1935 – mas não foi o derradeiro: Pessoa durou mais nove meses e, com ele, Campos, seu irmão siamês. Por isso este Livro tem um postscriptum de seis poemas que, para além do último assim previsto, foi escrevendo. E o grande coração que ao longo deste livro se manifesta em grandes odes, notas diarísticas, monodiálogos, teve a última palavra: o conhecido poema sobre cartas de amor.
Álvaro de Campos livros de versos
“Pessoa previu o Livro de Campos: indicou o primeiro e último poemas e o que chamou a sua “evolução”. Esse “último”, intitulado “regresso ao lar”, é de 3/02/1935 – mas não foi o derradeiro: Pessoa durou mais nove meses e, com ele, Campos, seu irmão siamês. Por isso este Livro tem um postscriptum de seis poemas que, para além do último assim previsto, foi escrevendo. E o grande coração que ao longo deste livro se manifesta em grandes odes, notas diarísticas, monodiálogos, teve a última palavra: o conhecido poemas sobre cartas de amor.
Antologia poética
“Gomes Leal é ainda hoje um poeta maldito, arredado da notoriedade a que outros nomes da cultura (decerto não tão incómodos) ascenderam. E a incomodidade paga-se cara. Mas é esta feição subversiva, suposta cumplicidade com o satânico e o perverso., lado oculto de um bom senso que se preza e se cultiva, que torna esta poesia porventura mais atraente, mais sedutora e sublime na sua dimensão esquizofrénica, entre o delírio e o mistério. “
Casa do tempo
“A teologia Cristã ensina que Deus é mistério em três pessoas – Pai, Filho e Espírito Santo – e a mim me apraz pensar que o Homem é pessoa em três mistérios – Tempo, Espaço e Vida. Cismando em o Tempo, aí encontro soberania tão absoluta que já me vi seduzido a considerar Espaço e Vida como rostos do mesmo Tempo. Os poemas deste volume concordam nisto: Casa do tempo é asilo dos mistérios do Homem.”, António Leitão
Clepsidra
“Eu vi a luz em um país perdido”
“… tal é o primeiro verso do primeiro poema – “Inscrição” – da Clepsidra, primeiro e único titulo de poesia que Camilo Pessanha em sua vida publicou. Após a morte do poeta, meia dúzia de outros poemas apareceram, dos quais alguns seriam, integrados no corpo do livro, de acordo com indicações mais ou menos precisas formuladas anteriormente pelo autor.”
Obra poética
Para a luz…
“Teixeira de Pascoaes é um poeta de sempre, tal como disse Ilídio Sardoeira, um seu conterrâneo também ilustre.
Aliás não hesitamos em afirmar que Pascoaes é um dos autores que mais importa revisitar neste momento atual da nossa existência nacional.”
Quando menino eu lia…
“O mais recente livro de poesia de João Martins – quando menino eu lia… é um trabalho poético muito esperado, que vem acrescer a uma produção pessoal que se centra na sua permanente busca apaixonada pela expressão artística, quer na forma de produção poética, quer na música, na fotografia, na pintura ou na escultura em madeira…”
Retábulo das matérias
“Se desejarmos apontar na poesia portuguesa contemporânea um autor em cuja obra seja muito estreita a relação entre sonoridade das palavras e os seus sentidos, unindo decisivamente essas duas categorias a que antigamente chamávamos “Forma” e “conteúdo”, o caso de Pedro Tamen é dos mais evidentes…”, Fernando Pinto do Amaral