No alvor da nação, plebeus e senhores lutam pelo Céu e pela Liberdade. Um antigo mosteiro esconde ambições, desejos e amores proibidos.
O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO
“Ano de 1089. Uma nação em formação ergue-se na bruma do tempo, movida pelo forte e leal braço do povo, pelo arrojo de senhores feudais e pela fé nos ditames da Igreja e dos seus ministros. Num velho mosteiro, são muitas e sinceras as preces, mas também as manobras pela conquista do poder nesse novo território.
AS LUTAS DOS HOMENS
Urbano II, o papa, perante a crise de valores e de vocações, determina a Guerra Santa contra os usurpadores de Jerusalém. Vivem-se os dias sangrentos das primeiras cruzadas. D. Henrique, o conde a quem é concedido o Condado Portucalense, dá caça a uma bando de salteadores, a pedido dos seus próprios súbditos, e captura uma mulher sedutora e misteriosa.
O DESTINO DE UM POVO
São tempos de mudança, marcados pela relação, tantas vezes tensa, entre os senhores da terra e os seus súbditos. Todos perseguem o seu Céu. Os mais simples fazem-no amanhando a terra, outros, inexperientes ou apenas sonhadores, nutrem promessas de fidelidade, amor e morte. Os mais fortes, esses, alimentam guerras de poder é fé, mas tudo fazem para ocultar sombras do passado.
UM ROMANCE INTENSO E INESQUECÍVEL
Magistralmente concebido, 1089 relata, de forma precisa, viva e cativante, os dias da fundação de Portugal, tendo como palco central as terras de mosteiro beneditino. E não deixa de fora relatos concisos da ambição dos homens e, em particular, dos da igreja, com os seus segredos e jogos de luz e sombra”