“Pessoa previu o Livro de Campos: indicou o primeiro e último poemas e o que chamou a sua “evolução”. Esse “último”, intitulado “regresso ao lar”, é de 3/02/1935 – mas não foi o derradeiro: Pessoa durou mais nove meses e, com ele, Campos, seu irmão siamês. Por isso este Livro tem um postscriptum de seis poemas que, para além do último assim previsto, foi escrevendo. E o grande coração que ao longo deste livro se manifesta em grandes odes, notas diarísticas, monodiálogos, teve a última palavra: o conhecido poemas sobre cartas de amor.