Publicações
1089
No alvor da nação, plebeus e senhores lutam pelo Céu e pela Liberdade. Um antigo mosteiro esconde ambições, desejos e amores proibidos.
O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO
“Ano de 1089. Uma nação em formação ergue-se na bruma do tempo, movida pelo forte e leal braço do povo, pelo arrojo de senhores feudais e pela fé nos ditames da Igreja e dos seus ministros. Num velho mosteiro, são muitas e sinceras as preces, mas também as manobras pela conquista do poder nesse novo território.
AS LUTAS DOS HOMENS
Urbano II, o papa, perante a crise de valores e de vocações, determina a Guerra Santa contra os usurpadores de Jerusalém. Vivem-se os dias sangrentos das primeiras cruzadas. D. Henrique, o conde a quem é concedido o Condado Portucalense, dá caça a uma bando de salteadores, a pedido dos seus próprios súbditos, e captura uma mulher sedutora e misteriosa.
O DESTINO DE UM POVO
São tempos de mudança, marcados pela relação, tantas vezes tensa, entre os senhores da terra e os seus súbditos. Todos perseguem o seu Céu. Os mais simples fazem-no amanhando a terra, outros, inexperientes ou apenas sonhadores, nutrem promessas de fidelidade, amor e morte. Os mais fortes, esses, alimentam guerras de poder é fé, mas tudo fazem para ocultar sombras do passado.
UM ROMANCE INTENSO E INESQUECÍVEL
Magistralmente concebido, 1089 relata, de forma precisa, viva e cativante, os dias da fundação de Portugal, tendo como palco central as terras de mosteiro beneditino. E não deixa de fora relatos concisos da ambição dos homens e, em particular, dos da igreja, com os seus segredos e jogos de luz e sombra”
A casa negra
A ilha de Lewis é o local mais desolador e austeramente belo de toda a Escócia. A rigidez da rotina diária apenas é mitigada pelo temor a Deus. Quando um assassinato sangrento cometido na ilha revela marcas semelhantes a um caso de Edimburgo, o detetive da polícia Fin Macleod é enviado para norte, para investigar.
Todos os anos, doze homens da ilha, alguns dos quais amigos de infância de Fin, partem para um remoto e traiçoeiro rochedo chamado An Sgeir, numa perigosa epopeia para caçarem as crias de uma ave marinha local. Este é, acima de tudo, um ritual de passagem que é ferozmente defendido contra todos os pressupostos da moralidade moderna. Mas, para Fin, a caça encerra memórias dolorosas, que podem, mesmo tanto tempo depois, exigir um sacrifício.
A Casa Negra é um thriller com um poder de uma visão raros. É um mistério criminal que explora as sombras das nossas almas, num local onde o passado está sempre perto da superfície e a vida mistura os mitos e a história.
A serpente de Veneza
No meio do luxo da seriníssima Veneza um monstro hediondo vive escondido.
“Filha de um rico mercador florentino, Chiara Maltese casa com Francesco Pisani Visconde de Falco. Sem vintém, ele espera encontrar neste casamento um forma de melhorar a sua imagem dando em troca o título de nobreza a uma mulher rica e bonita.
Esta farsa de casamento resultará com a morte do Visconde apunhalado pelo seu amante que não aguentara vê-lo casado com uma mulher. Acusada do assassinato, Chiara é forçada a fugir para poder comprovar a sua inocência. Cumprindo uma promessa feita ao pai e com ajuda da sua ama Luísa, Chiara foge para Veneza, onde espera encontrar, Enzo di Rivaldi . Rico banqueiro veneziano, Enzo di Rivaldi sucumbirá aos prazeres do amor de Chiara tornada cortesã para se sustentar.
A Zona de interesse
Um dos mais polémicos romances das últimas décadas
O que acontece quando descobrimos quem verdadeiramente somos? E como é que lidamos com essa revolução? Poderosa e original. A Zona de Interesse é uma obscura história de amor, que se desenrola num cenário do mais puro mal – o campo de extermínio de Auschwitz. E uma viagem às mais negras profundezas e contradições da alma humana.
As pirâmides de Napoleão
“Ethan Gage, um aventureiro americano e antigo aprendiz de Benjamim Franklin, encontra-se em Paris, num período em que a efervescência revolucionária já se transformou num alegre caos, e Napoleão começa a pôr em prática a sua estratégia para o futuro império. Num jogo de cartas., Gage fica na posse de um estranho medalhão. Na manhã seguinte encontra-se preso, acusado do assassínio da prostituta com quem passou a noite. Perante a escolha entre a morte ou acompanhar as tropas de napoleão, Gage é integrado na armada destinada a conquistar o Egipto. Sucedem-se atentados contra a sua vida para lhe roubarem o medalhão, épicas batalhas e uma profusão de bizarras e ambíguas personagens. Tudo conspira para envolver irremediavelmente Gage num dos maiores enigmas da História: quem construi as Pirâmides do Egipto e porquê. Um thriller cheio de cor e vivacidade, sobre aquele que foi um dos grandes choques entre o Ocidente e Oriente.”
As primeiras coisas
Prémio Literário José Saramago 2015
“Onde exatamente se encontra este Bairro Amélia que conquanto alojado na Margem Sul do tejo, surge íntegro e palpável no romance As Primeiras Coisas, para ganhar uma configuração universal que só a imaginação confere. Para nos ofertar uma ficção alimentada com personagens de intensa carnalidade, dispostos a aderir a cenas e evocações desafortunadas. Criaturas que expondo nomes e identidade, suas vidas e mistérios, ensejam a dramática encenação da realidade, o aflorar de sentimentos ambíguos e contraditórios que o romance, em seu percurso narrativo, se preparou para acolher e fazer reverberar. As páginas, lavradas por Bruno Vieira Amaral, criador de talento, talham um mundo perturbador. Ofertam-nos um bairro que é a metáfora de uma comunidade condizente com um país. E cuja construção, sem falhas, expressa a invenção do real. A matéria, enfim, que jaz em nós e no emociona.”
Canadá
“Seria difícil para Dell Parsons imaginar o quanto a sua vida se alteraria no dia em que os países desesperados, decidem assaltar um banco. A consequente detenção lança sérias ameaças sobre o futuro incerto de Dell, que se verá ainda mais desamparado após o repentino desaparecimento da sua irmã gémea.
Mas Dell não ficará sozinho: uma amiga da família decide resgatá-lo do desnorte, levando-o numa viagem de autodescoberta ao longo da fronteira do Canadá., com o objetivo de lhe oferecer novas perspetivas de vida. É durante essa viagem pelas pradarias de Saskatchewan que Dell é recebido por Arthur Remlinger, um norte-americano que transporta doses iguais de carisma e mistério.
A procura de harmonia e paz, debaixo do vasto céu azul da pradaria, parece revelar-se infrutífera á medida que Dell vai cedendo á vertigem de Remlinger aos tormentos e impulsos homicidas que ele inspira. Conseguirá Dell descobrir a força de carácter necessária para reencontrar um rumo para a sua vida?”
Cifra
“Os números escondem palavras e segredos. Escondem a ordem e a desordem do mundo – bem como comunicações militares e códigos que ninguém consegue decifrar. Até aparecer este homem”
“Rong Jinzhen é um génio matemático que nunca aprendeu matemática. Ninguém lhe ensinou matemática. Ninguém o ajudou a manejar as ciências dos números. Mas, sozinho, aprendeu tudo – e foi além dos limites. É um génio autodidata, um talento inato que vai ser, nos anos 60, recrutado pelos serviços secretos chineses. Inicialmente, quebra códigos e cifras do inimigo com a facilidade de um jogador de xadrez. Mas, depois de descodificar a PÙRPURA, uma das cifras mais complexas do mundo da espionagem, o combate é agora contra a NEGRA, o maior enigmas conhecidos até hoje.”
Crueldade a nu
“Não vale a pena trancar a porta. Ele já entrou.”
“Em 1968, a América é um país em convulsão e o subúrbio de Carew está a ser aterrorizado por uma série de violações. Quando uma das mulheres arranja finalmente coragem para falar e se dirige á polícia, o violador passa a matar as vítimas seguintes. Para Carmine, parece ser um caso pistas. Além de que o Departamento de Polícia de Holloman se está a debater com os seus próprios problemas. Enquanto o assassínio traça os seus plano Carmine e a sua equipa tem de usar todos os recursos aos seu dispor para conseguirem desvendar este caso brutal.”
Do Pântano não se sai a nado
“Meias verdades nos consulados de Salazar e Caetano, no contexto da revolução de Abril e na progressiva consolidação democrática”
“Passados todos estes anos, reveladas, enfim, por tantas situações, as capacidades e as compreensíveis limitações dos seus protagonistas “oficiais”. Reforça-se o sentimento ou mesmo a convicção de haver algo ainda por contar também na história do 25 de Abril.”