Publicações
O viajante cego
“Do Vesúvio a África, passando pela Sibéria, esta é a história inspiradora de um homem heroico.”
“No cume do precipício e no coração das florestas verdes… existia uma inteligência no vento das colinas e no silêncio solene da folhagem enterrada, que não podia ser equivocado. Entrou dentro do meu coração e podia ter chorado, não pelo que não podia ver, mas pelo que senti e não conseguia descrever.”
Obra poética
Operação Jeremias
“Desventuras de um jovem informático numa Sociedade de In…formação…”
“Humor e mistério alternam com mistério e humor num livro que pretende homenagear os que, nas organizações (em geral) e nas empresas (em particular), lutam contra os híbridos de dinossáurio e avestruz que tantas vezes, á frente delas, as conduzem alegremente para o abismo da obsolescência ou lá as mantêm.”
Os cães não dançam ballet
“O meu cão não é como os outros. Não faz coisas de cão, como fazer chichi nos postes, coçar-se ou beber água da sanita. Não, o meu cão gosta do luar, de música e de andar na ponta dos pés. Sabem, o meu cão pensa que não é um cão. O meu cão pensa que é uma bailarina.
Os caramelos
“Não tinham passado mais de dois minutos quando o grupo, estupefacto, viu aparecer dois barcos, um maior que o outro, aproximando-se rapidamente da praia. Logo mandaram o Farol esconder-se, e que ficasse quieto, sem fazer qualquer barulho. (…) Serão aqueles os criminosos? (…) Será que conseguimos apanhá-los? E se forem eles a apanharem-nos?
Os detetives da viela Voltaire
“Annette e Fabrice, dois jovens aspirantes a investigadores, e alguns dos inquilinos do número 11 da Viela Voltaire têm uma verdadeira paixão por mistérios… e juntos irão resolver alguns dos casos mais intrincados de Paris!”
“A Baronesa no Baú – Os detetives da Viela de Voltaire tem pela frente um caso de homicídio e que o principal suspeito é…um deles! A baronesa Durocq foi encontrada sem vida dentro de um velho baú, e na cena do crime encontrava-se Victor. O respeitável carteiro fora, na verdade, muitos anos antes, um ladrão famoso de Paris. Annette e Fabrice são os únicos que o podem tirar deste sarilho!”
Os miseráveis
Plano Nacional de Leitura
“Numa noite de Outubro de 1815, um homem exausto e esfomeado entra a pé na cidade de Digne. Expulso das estalagens, e tendo já perdido todas as esperanças de encontrar uma cama para passar a noite, Jean Valjean bate á porta de uma casa. Ao entrar, anuncia: “Anciãos, fiquem a saber que eu sou condenado! Passei dezanove anos nos trabalhos forçados em Toulon.” Ao ouvir estas palavras, o seu anfitrião, Monsenhor Myriel, manda acrescentar um talher na mesa e vai buscar dois belos candelabros de prata. De manhã, o condenado foge depois de roubar o seu benfeitor…”
O Pai Natal que veio do espaço
Obra recomendada pelo Plano Nacional de Leitura
Mário Manuel da Silva Contumélias (Setúbal, 3 de junho de 1948 – Lisboa, 13 de abril de 2017) foi um jornalista, escritor e poeta português. Licenciado em Antropologia Social pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Mário Contumélias era doutor em Sociologia, na especialidade de Sociologia da Cultura e da Comunicação, pela mesma instituição de ensino superior (2009), com uma tese intitulada Uma aldeia na cidade: Telheiras, o que é hoje e como se produz um bairro.
Pai Nosso
“É preciso prestar atenção a todas as coisas que acontecem pela primeira vez. Não só às coisas que acontecem pela primeira vez na nossa vida. A todas as coisas, as que acontecem fora da nossa vida e dentro de outras vidas”
“Viajo leve. Quando se envelhece aprecia-se a liberdade de nada possuir ou carregar. Os budistas recomendam o desapego mas nasci apegada. Vê aquele tapete de oração? Além das máquinas é a única coisa indispensável. E o meu gin. O frasco. Olhe envolta. Passei toda a minha vida em quartos destes, quartos de hotel. Em cidades de luz ou num buraco negro, Hotéis de zero estrelas e de sete estrelas. Esta é a minha casa. Este hotel já foi péssimo, já foi luxuoso, acompanhou o desvario do país. Acompanhou as vicissitudes do Iraque. Quando aqui estive pela primeira vez não havia um empregado que não fosse espião, do porteiro ao rapaz do ascensor. Os televisores dos quartos tinham câmaras. As mulheres despiam-se na casa de banho. Esta é a minha casa e foi a minha casa. Os vizinhos não são de fiar.”
Para a luz…
“Teixeira de Pascoaes é um poeta de sempre, tal como disse Ilídio Sardoeira, um seu conterrâneo também ilustre.
Aliás não hesitamos em afirmar que Pascoaes é um dos autores que mais importa revisitar neste momento atual da nossa existência nacional.”