Publicações
Crueldade a nu
“Não vale a pena trancar a porta. Ele já entrou.”
“Em 1968, a América é um país em convulsão e o subúrbio de Carew está a ser aterrorizado por uma série de violações. Quando uma das mulheres arranja finalmente coragem para falar e se dirige á polícia, o violador passa a matar as vítimas seguintes. Para Carmine, parece ser um caso pistas. Além de que o Departamento de Polícia de Holloman se está a debater com os seus próprios problemas. Enquanto o assassínio traça os seus plano Carmine e a sua equipa tem de usar todos os recursos aos seu dispor para conseguirem desvendar este caso brutal.”
D. Teresa
“Uma mulher que não abriu mão do poder. Mãe de D. Afonso Henriques. Amante de Fernão Trava. Rainha de Portugal”
“O seu destino estava marcado por uma palavra mágica e poderosa, gritada ao vento e escrita num pergaminho virgem, com pena de pato macho: Anisipata.
Esta é a sua história. A história de Teresa, filha de Ximena Moniz do Bierzo, de quem herdou os olhos verdes e a astúcia, e de Afonso VI de Leão e Castela que, legitimando-a lhe susssurou ao ouvido: “Teresa, filha minha”
Filha de um imperador, dele herdou o feitio temperamental e a paixão pelo poder. Viúva aos vinte e cinco anos do conde D. Henrique de Borgonha, regeu com pulso de ferro o que era seu por direito. Em 1116, o papa Pascoal II chamava-lhe rainha.”
Do Pântano não se sai a nado
“Meias verdades nos consulados de Salazar e Caetano, no contexto da revolução de Abril e na progressiva consolidação democrática”
“Passados todos estes anos, reveladas, enfim, por tantas situações, as capacidades e as compreensíveis limitações dos seus protagonistas “oficiais”. Reforça-se o sentimento ou mesmo a convicção de haver algo ainda por contar também na história do 25 de Abril.”
A vida secreta das princesas árabes
“Sou princesa numa terra onde os reis ainda governam. Nasci livre, mas hoje estou presa por grilhões”
“Sultana é o pseudónimo de uma corajosa princesa da Arábia Saudita. Ela é uma das dez filhas da família real mas a sua vida, rodeada de luxo e riqueza inimagináveis, está longe de ser um conto de fadas. No seu país, as mulheres – qualquer que seja o seu estrato social – estão sujeitas à tirania ditada por um fanatismo religiosos que promove a poligamia, dá ao homem o poder de castigar cruelmente qualquer mulher e incentiva os casamentos forçados, as mutilações e a violência sexual, as execuções por apedrejamento ou afogamento. “
Dora Bruder
“Anos atrás, o narrador depara-se com um anúncio publicado no Paris-Soir de 31 de Dezembro de 1941: “Procura-se uma rapariga, Dora Bruder, de 15 anos…”. Quem era Dora Bruder? Desde esse dia, o destino da jovem judia enredada nas malhas da ocupação nazi nunca mais o largou, obcecado que estava em reconstruir a sua história até aos momento finais no campo de Auschwitz.
Este livro (como, aliás, todoa a obra do autor) é assim um combate contra o esquecimento, uma afirmação portentosa dos caminhos redentores da memória – contra tudo aquilo que nos macula e destrói. Com ele, Modiano escreveu porventura a sua melhor obra – e uma das mais notáveis da moderna literatura.
Dos 8 aos 80 : histórias pintadas
“A menina viva absorvida no mundo da pintura, colorindo as paredes de sua casa com personagens imaginárias. Um dia, resolve pintar um cão. Como não conhece nenhum de verdade, dá-lhe a aparência de um pássaro. Por fim, decide procura-lo na rua e depara-se com a realidade dos animais abandonados. Resolve adotar cães sem dono para criar e acarinhar e descobre o que é, afinal, um cão verdadeiro.”
Dossier U-235
“E se houvesse um atentado do Estado Islâmico em Lisboa?”
“O que terão aparentemente em comum cidades geograficamente tão distantes como Lisboa, Dubai, Cairo ou Zurique?
Que relação haverá entre um antiga organização oculta, a Suprema Ordem da Luz de Ouro Melki-Tsedek, e a Novos Orbis Corporation, uma importante multinacional dedicada às novas tecnologias e ao ambiente?
Que acontecimento terrível conseguirá reunir personagens tão diversificados como Al Massoud, árabe saudita e polido homem de negócios, Michel Maurice, o sumo sacerdote de uma organização tentacular que pretende estabelecer uma nova ordem mundial; José Miguel Soveral, o corrupto ministro de Estado e da Presidência do governo português; e Abu Issa Mujahid, um lusodescendente ao serviço do Estado Islâmico, conhecido como Carrasco?”
Em busca do mapa desaparecido
“Antigo Egipto, Terra de Ponto. Jason, Júlia e Rick passaram a soleira da Porta do Tempo e encontraram na Casa da Vida, uma biblioteca imensa e labiríntica onde se encontram reunidos papiros, pergaminhos e tabuinhas provenientes dos quatro cantos do mundo. Desta vez andam á procura de uma mapa misterioso, escondido na lendária Sala Que Não Existe. Mas somente o pérfido proprietário da Loja dos Mapas Esquecidos conhece uma pista que pode indicar-lhe-lhes o caminho certo.”
Enquanto Salazar dormia…
“Lisboa, 1941. Memórias de um espião numa cidade cheia de luz e de sombras.”
“Lisboa, 1941. Um oásis de tranquilidade numa Europa fustigada pelos horrores da II Guerra Mundial. Os refugiados chegam aos milhares e Lisboa enche-se de milionários e atrizes, judeus e espiões. Portugal torna-se palco de uma guerra secreta que Salazar permite, mas vigia à distância.
Jack Gil Mascarenhas, um espião luso-britânico, tem por missão desmantelar as redes de espionagem nazis que atuavam por todo o país, do Estoril ao cabo de São Vicente, de Alfama à Ericeira. Estas são as suas memórias, contadas 50 anos mais tarde. Recorda os tempos que viveu numa Lisboa cheia de luz, de sombras e de amores. Jack Gil relembra as mulheres que amou; sumptuoso ambiente que se vivia no Hotel Aviz, onde espiões se cruzavam com embaixadores e reis; os sinistros membros da polícia política de Salazar ou mesmo os taxistas da cidade. Um mundo secreto e oculto, onde as coisas aconteciam “enquanto Salazar dormia”, como dizia Michael, o grande amigo de Jack, também ele um espião do MI6.
Num país dividido, os homens tornam-se mais duros e as mulheres mais disponíveis. Fervem intrigas e boatos numa guerra suja e sofisticada, que transforma Portugal e os que aqui viveram nos anos 40.
Entre a Morte e o Mito
“MORTOS? HERÓIS?”
“Antes e depois, pelo meio e pelas margens da espessura humana das estatísticas militares e da intrincada esfera pública dos balanços e das experiências, ensaia-se aqui o estudo da construção da memória da I Guerra Mundial em Portugal, entre 1918 e 1933, e de que forma esta se integra num movimento mais hegemónico da cultura de guerra europeia.”
“Em Portugal, foram mobilizados cerca de cem mil homens, primeiro para África (1914) e depois para a frente europeia (1917), dos quais resultariam mais de sete mil mortos e cerca de treze mil feridos.”