Publicações
O anjo negro
“A tua alegria está em arrasa coisas… O que te alegra a alma é destituição e desolação.”
“thomas Cale anda a fugir da verdade. Desde que descobriu que o seu brutal treino militar tinha um objetivo – destruir o maior erro de Deus, a própria Humanidade – Cale é perseguido pelo mesmo homem que fez dele o Anjo da Morte: o papa Redentor Bosco.
Cale é um paradoxo: arrogante e inocente, generoso e desapiedado, temido e venerado por aqueles que o criaram, ele já deu inúmeras provas do seu enorme poder.
Mas agora Thomas Cale está fraco. A sua alma está a morrer. Enquanto as convulsões lhe percorrem o corpo, sabe que o julgamento final não esperará por um rapaz doente. À medida que o Dia do Juízo se aproxima, a vingança de Cale leva-o ao coração das trevas – o Santuário – onde confrontará a pessoa que mais odeia no mundo. Por fim, Cale terá de admitir que é a encarnação da Ira de Deus e decidir se se erguerá contra o santuário dos Redentores ou se usará as suas capacidades únicas para destruir todas as coisas. O destino da Humanidade depende da decisão de Cale.”
O Bizarro incidente do templo roubado
“Em 1972, foram adicionados ao tempo dois segundos para compensar o movimento de rotação da Terra. Byron Hemmings está fascinado por este fenómeno. Nesse mesmo ano, envolve-se num acidente de consequências devastadoras. Byron Lowe, o seu melhor amigo, estão convencidos de que a culpa foi daqueles dois segundos. Assim, decidem iniciar uma investigação para apurar as verdadeiras razões de tal incidente. Mas desafiar o destino pode ser perigoso…”
“Rachel Joyce confirma o seu talento de grande romancista, com este retrato de uma família levada ao desespero pela obsessão de uma criança.”
O Cavaleiro de Olivença
E se Joana, a Louca, rainha de Castela tivesse amado um cavaleiro português?
“No último título da trilogia dedicada por João Paulo Oliveira e Costa aos “amigos do rei”, a figura central é Joana, a Louca. Filha dos Reis Católicos, mãe do poderoso Carlos V, irmã das duas primeiras mulheres de D. Manuel I, Joana Ficou para a história como a possessiva mulher de Filipe, o Belo. Acusada de excessos por alguns, foi afastada do poder e enclausurada em Tordesilhas. Mas quem mais teria Joana amado? Voltou a rainha a apaixonar-se depois da morte de Filipe? Teve no seu íntimo outros amigos? Sobre estas interrogações se constrói uma fabulosa história de amor que tem por cenário a Europa trepidante do século XVI.”
O filho de mil homens
“Através de um desdobramento magistral de personagens estranhas e únicas, Mãe oferece-nos uma espécie de catálogo da extraordinária variedade dos elementos da nossa espécie e das admiráveis qualidades de cada um deles.” Alberto Manguel, Préfácio
“Raramente a literatura universal produziu um texto tão sensível e humano quanto este. O filho de mil homens é uma obra da ourivesaria literária de Valter Hugo Mãe. Uma experiência de amor pela humanidade que explica como, afinal, o sonho muda a vida.
Crisóstomo, um pescador solitário, ao chegar aos quarenta anos de idade, decide fazer o seu próprio destino. Inventa uma família, como se o amor fosse sobretudo a vontade de amar.
Sempre com a magnífica capacidade poética de Valter Hugo Mãe, esta história é um elogio a todos quantos resistem para além do óbvio.”
O último reino
Nos ombros de um homem recai o destino de uma nação
“Nascido entre a nobreza de Inglaterra, Uhtred é o herdeiro das terras de Bebbanbur na Nortúmbria. Aso 10 anos foi para a guerra pela primeira vez e viu o seu pai morrer em combate. Raptado pelos vikings, tornou-se primeiro escravo e, depois, um filho para Ragnar, o o Destemido.
O destino tronou-o um guerreiro viking, mas o destino também trouxe traição. E essa traição levou-o até Alfredo, Rei de Wessex, o último reino a resistir à invasão dos vikings. A quem será Uhtred fiel?”
“Em O último reino, Cornwell transporta-nos para uma passado violento e apaixonante, onde testemunhamos o nascer de Inglaterra e de toda uma nova era”
Pai Nosso
“É preciso prestar atenção a todas as coisas que acontecem pela primeira vez. Não só às coisas que acontecem pela primeira vez na nossa vida. A todas as coisas, as que acontecem fora da nossa vida e dentro de outras vidas”
“Viajo leve. Quando se envelhece aprecia-se a liberdade de nada possuir ou carregar. Os budistas recomendam o desapego mas nasci apegada. Vê aquele tapete de oração? Além das máquinas é a única coisa indispensável. E o meu gin. O frasco. Olhe envolta. Passei toda a minha vida em quartos destes, quartos de hotel. Em cidades de luz ou num buraco negro, Hotéis de zero estrelas e de sete estrelas. Esta é a minha casa. Este hotel já foi péssimo, já foi luxuoso, acompanhou o desvario do país. Acompanhou as vicissitudes do Iraque. Quando aqui estive pela primeira vez não havia um empregado que não fosse espião, do porteiro ao rapaz do ascensor. Os televisores dos quartos tinham câmaras. As mulheres despiam-se na casa de banho. Esta é a minha casa e foi a minha casa. Os vizinhos não são de fiar.”
O princípio da noite
“O princípio da noite deixa antever a ameaça que paira nos bairros de imigrantes da Europa, transmite o som aterrador das botas cardadas pelas ruas à espera de tomarem as praças principais. Mas também desce ao Norte de África através da linha de separação entre Norte e o Sul, onde se escuta a chamada para a oração e se sente a asfixia dos habitantes condenados a viver entre a bigorna dos grupos extremistas e o martelo dos generais. É um romance com sete adolescentes, num mundo na iminência de desabar, no qual as amizades que pareciam inquebráveis se desfazem e as acções das personagens Artur, Vera, Sara, Fran, Cátia, Mónica e Teo são condicionadas pelos pensamentos, palavras, actos e omissões umas das outras.
E é sobretudo um romance sobre a beleza que pode iluminar o mundo e que atrai o perigo como um precipício na noite.”
O remorso de Baltazar Serapião
“Este livro é uma revolução. Comecei por lhe chamar tsunami porque era mais interessante, mas este remorso tem de ser lido como algo que traz muito de novo e fertilizará a literatura. É impossível que não influa no que se escreve daqui para diante.”
José Saramago, Prefácio
“As mulheres assistem ao mundo como presas dos homens. A história do mundo revela tempos em que a mulher mais não é do que um instrumento da vida do homem. Neste romance, Valter Hugo Mãe torna impossível ignorar este facto.
Criador de uma linguagem exuberante, e deitando mão à mais rica imaginação, o autor explica o amor a partir do ponto de vista tremendo do machismo. Esta é a aventura de um homem que, casando com a moça mais bonita da sua terra, se deixa corromper pelo preconceito e pela pobre tradição.
Entre ser divertido e cruel, o remorso de Baltazar Serapião é um marco fundamental na literatura portuguesa contemporânea.”
O ruído do tempo
“À medida que o ruído do tempo diminui, pode ouvir-se melhor a música de Chostakovich.”
“Em Janeiro de 1936, Estaline assistiu a uma apresentação da muito aclamada ópera de Chostakovich, Lady Macbeth de Mtsenk, no Teatro Bolsshoi, em Moscovo. O compositor ficou muito perturbado com a saída intempestiva e prematura do líder, acompanhado pela sua comitiva. Dois dias depois aparecia no jornal Pravd uma crítica com o título “Chinfrim em vez de Música”, escrita provavelmente pela pena do próprio Estaline.”
“Chostakovich foi o compositor mais celebrado pela União Soviética, mas foi também o mais constantemente coagido e intimidado pelo Estado. O Ruído do Tempo é um livro entre a Arte e o Poder.
Samarcanda
“Acusado de colocar em causa os códigos mais sagrados do Islão, o poeta persa Omar Khayyam encontra fortuitamente a simpatia do homem que é suposto julgar os seus crimes. Reconhecendo o seu génio, o juiz decide poupá-lo e oferece-lhe um pequeno livro em branco, encorajando-o a colocar nele a coleção dos seus pensamentos mais profundos. Assim começa a combinação perfeita de realidade e ficção que é Samarcanda.
Nele se relata a história da criação dos Robaïyat ao longo da História do Império Seljúcida, das interações com figuras históricas como vizir Nizam el Molk e Hassan Sabbah, da seita dos Assassinos, e do seu relacionamento amoroso com uma poetisa da corte de Samarcanda.
Muitos séculos depois, já no século XX, um homem fará todos os esforços para obter a edição original dos Robaïyat, enquanto assiste à revolução constitucional persa de 1905-1907.”