Publicações
Dora Bruder
“Anos atrás, o narrador depara-se com um anúncio publicado no Paris-Soir de 31 de Dezembro de 1941: “Procura-se uma rapariga, Dora Bruder, de 15 anos…”. Quem era Dora Bruder? Desde esse dia, o destino da jovem judia enredada nas malhas da ocupação nazi nunca mais o largou, obcecado que estava em reconstruir a sua história até aos momento finais no campo de Auschwitz.
Este livro (como, aliás, todoa a obra do autor) é assim um combate contra o esquecimento, uma afirmação portentosa dos caminhos redentores da memória – contra tudo aquilo que nos macula e destrói. Com ele, Modiano escreveu porventura a sua melhor obra – e uma das mais notáveis da moderna literatura.
Dossier U-235
“E se houvesse um atentado do Estado Islâmico em Lisboa?”
“O que terão aparentemente em comum cidades geograficamente tão distantes como Lisboa, Dubai, Cairo ou Zurique?
Que relação haverá entre um antiga organização oculta, a Suprema Ordem da Luz de Ouro Melki-Tsedek, e a Novos Orbis Corporation, uma importante multinacional dedicada às novas tecnologias e ao ambiente?
Que acontecimento terrível conseguirá reunir personagens tão diversificados como Al Massoud, árabe saudita e polido homem de negócios, Michel Maurice, o sumo sacerdote de uma organização tentacular que pretende estabelecer uma nova ordem mundial; José Miguel Soveral, o corrupto ministro de Estado e da Presidência do governo português; e Abu Issa Mujahid, um lusodescendente ao serviço do Estado Islâmico, conhecido como Carrasco?”
Enquanto Salazar dormia…
“Lisboa, 1941. Memórias de um espião numa cidade cheia de luz e de sombras.”
“Lisboa, 1941. Um oásis de tranquilidade numa Europa fustigada pelos horrores da II Guerra Mundial. Os refugiados chegam aos milhares e Lisboa enche-se de milionários e atrizes, judeus e espiões. Portugal torna-se palco de uma guerra secreta que Salazar permite, mas vigia à distância.
Jack Gil Mascarenhas, um espião luso-britânico, tem por missão desmantelar as redes de espionagem nazis que atuavam por todo o país, do Estoril ao cabo de São Vicente, de Alfama à Ericeira. Estas são as suas memórias, contadas 50 anos mais tarde. Recorda os tempos que viveu numa Lisboa cheia de luz, de sombras e de amores. Jack Gil relembra as mulheres que amou; sumptuoso ambiente que se vivia no Hotel Aviz, onde espiões se cruzavam com embaixadores e reis; os sinistros membros da polícia política de Salazar ou mesmo os taxistas da cidade. Um mundo secreto e oculto, onde as coisas aconteciam “enquanto Salazar dormia”, como dizia Michael, o grande amigo de Jack, também ele um espião do MI6.
Num país dividido, os homens tornam-se mais duros e as mulheres mais disponíveis. Fervem intrigas e boatos numa guerra suja e sofisticada, que transforma Portugal e os que aqui viveram nos anos 40.
Entre a Morte e o Mito
“MORTOS? HERÓIS?”
“Antes e depois, pelo meio e pelas margens da espessura humana das estatísticas militares e da intrincada esfera pública dos balanços e das experiências, ensaia-se aqui o estudo da construção da memória da I Guerra Mundial em Portugal, entre 1918 e 1933, e de que forma esta se integra num movimento mais hegemónico da cultura de guerra europeia.”
“Em Portugal, foram mobilizados cerca de cem mil homens, primeiro para África (1914) e depois para a frente europeia (1917), dos quais resultariam mais de sete mil mortos e cerca de treze mil feridos.”
A gravitação do amor
“Um livro de rara beleza, delicado e apaixonante”
“Quando Jimmie Darling é admitido no hospital psiquiátrico Beckomberga, nos arredores de Estocolmo, a sua filha Jackie, começa a passar cada vez mais tempo na instituição, até que esta se torna todo o seu mundo quando a mãe parte numa viagem de férias.
No hospital conhecemos o médico responsável. Edward Winterson, que às vezes leva Jimmie e outros doentes a grandes festas na cidade. “Uma noite passada fora do recinto do hospital torna-vos novamente humanos”, diz ele.
Conhecemos também Inger Vogel, uma “enfermeira angélica de socas”, que parece habitar um mundo entre a ordem e a devastação. Bem como a doente Sabina, objeto dos desejos tanto de Jimmie como de Edward, com as suas contas coloridas e a sua obsessão com a liberdade e a morte.
A Gravitação do Amor, um livro de uma beleza arrasadora, explora o amor de Jackie por Jim e o modo como tenta aproximar-se dele, tanto em criança como em adulta e já mãe, tendo sempre como pano de fundo Beckomberga, na dimensão quase mítica de anjo punidor e redentor de espíritos atormentados.
Histórias em tabernas e adegas
“As histórias, os sonhos, os mitos, a imaginação, as emoções, a fé alicerçam a nossa memória, dão gás ao devir ideário, e criam um pano de fundo cultural particular e comum, que nos impele a ações com resultados almejados fantásticos, invulgares, tornando a existência e as vivências humanas tão sui generis no Céu aberto de Beiracoa…”
O Homem de São Petersburgo
“Nas vésperas da primeira Guerra Mundial, a Inglaterra prepara a defesa contra o Império Alemão. Ambos os oponentes precisam de se aliar à Rússia. O príncipe Orlof, sobrinho do czar Nicolau II, viaja para Londres, onde se encontra com Lorde Walden, casado com a sua tia Lydia. O anarquista russo Kschessinky segue-lhe no encalço. Nesta intrincada trama de interesses pessoais e políticos, ninguém prevê que Lydia reconheça Kschessinky, colocando em perigo a vida da sua filha Charlotte. Estas personagens jogam com o destino da Europa na antecâmara de um dos mais devastadores conflitos de sempre. Mais um romance empolgante de Ken Follett.”
A ilha do dia antes
“No verão de 1643, o jovem piomontês Roberto de la Grive naufraga nos Mares do Sul. Sobe a bordo de um navio deserto, frente a uma ilha que não consegue alcançar. Diante dos seus olhos, um ambiente aparentemente acolhedor, pleno de maravilhas, mas de… suspeitas ameaças. Sozinho, num mar desconhecido, Roberto de la Grive vê pela primeira vez na vida céus, estrelas, águas, aves, plantas, peixes e corais que não sabe como nomear.
É este o recurso ficcional que Umberto Eco constrói para uma fascinante e iluminada apresentação do mundo da ciência do séc. XVII, das razões de Estado à Guerra dos Trinta Anos, e a um cosmos no qual a Terra já não ocupa o centro do Universo.
Roberto vive a sua aventura através da memória – paixões insatisfeitas, duelos, cercos, intrigas de espionagem à sombra de dois cardeais – na espera de aportar a essa ilha que – como se verá – está longe não só no espaço, mas também no tempo.”
Josefina
Conheça a arrebatadora história de Josefina, a jovem crioula que se tornou imperatriz de França.
“O futuro não parecia promissor para a jovem da Martinica que fora abandonada em paris pelo aristocrata. Contudo, sempre engenhosa e determinada a manter-se na sociedade parisiense, Josefina procura refúgio num convento, onde sublimou a voz rouca e a graciosidade sensual que se tornou os seus poderosos atributos.
No período de Terror que se seguiu à Revolução Josefina sobreviveu ao cativeiro emergiu como figura central de um universo de festas profundamente mundanas. Inebriante, promíscua e encantadora, dominou os jornais e surpreendeu o mundo ao encorajar os avanços de um soldado corso, baixo e marginalizado, seis anos mais novo.
Josefina foi a famosa anfitriã e exímia diplomata, a consorte perfeita para o ambicioso, embora desagradável, Napoleão e juntos formaram um casal formidável que desenvolveu uma relação extraordinária intensa e apaixonada. Com ela a seu lado, Napoleão tornou-se Imperador Supremo e Josefina colecionou uma caixas de joias com mais diamantes do que a de Maria Antonieta.”
“Uma história de obsessão sexual, de política e da sobrevivência de uma mulher num mundo masculino”
O amante japonês
“Aos vinte e dois anos com a desconfiança de que tinham o tempo contado, Icchimei e Alma sufocaram de amor na tentativa de o consumirem todo, mas quando mais insistem em extingui-lo mais imprudente era o desejo, e quem diz que mais tarde ou mais cedo o fogo se apaga sozinho está enganado: existem paixões que são incêndio até serem brutalmente apagadas pelo destino. Mesmo assim, subsistem brasas quentes, prontas a reacender logo que recebam um pouco de oxigénio.”
“Em O Amante japonês, Isabel Allende regressa ao estilo que tanto a entusiasma o seu público, relatando de forma soberba a história de amor entre a jovem Alma Belasco e o jardineiro Ichimei, através da qual o leitor é conduzido a cenários que vão desde a Polónia da Segunda Guerra Munidial até à São Francisco dos nossos dias”