Publicações
Apresentação do Orçamento Participativo de Manteigas
O Orçamento Participativo de Manteigas é uma iniciativa na qual pode participar dando o seu contributo para projetos que gostaria de ver implementados no concelho.
Com a implementação do Orçamento Participativo passa a poder participar ativamente no processo de desenvolvimento do Município, deixando de ser um mero observador das decisões politicas.
Apresente as suas ideias e projetos na página web do Orçamento Participativo, http://participa.cm-manteigas.pt, para que posteriormente, sejam submetidos a votação.
A ideia ou projeto mais votado será implementado pela Câmara Municipal.
Arquivo Municipal de Manteigas recebe novos documentos
Foram entregues à Câmara Municipal de Manteigas, no passado dia 20 de outubro, um conjunto de documentos pertença, até então, de Carlos Alberto Fiadeiro Santos Marques.
Parte do espólio está relacionado com as Invasões Francesas, fazendo referência a alguns dos seus familiares. A título de exemplo, disponibilizamos a Gazeta de Lisboa, N.º 238, 8 de outubro de 1814, onde se mencionam os festejos que ocorreram na Vila de Manteigas com o fim das Invasões Francesas.
Era então Corregedor da Comarca de Castelo Branco o Dr. Manoel José Vaz Leitão, irmão do bisavô do autor da doação.
Cabe à Câmara agradecer publicamente a sua generosa oferta e atitude cívica, ao doar a este Município documentos do seu fundo particular.
Artistas Digitais
XIII Edição
O Centro Competência «Entre Mar e Serra» promoveu a XIII Edição do Concurso Artistas Digitais, cujo evento integrou a participação de 97 desenhos elaborados pelos alunos do Concelho de Manteigas.
Para visualização dos respetivos trabalhos clique no link abaixo:
Artistas Digitais
Na sequência da iniciativa proposta pelo Centro Competência «Entre Mar e Serra» (CCEMS), o Município de Manteigas aderiu ao concurso «Artistas Digitais», em parceria com o projeto «Manteigas – dar e receber» do Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS), e desafiou os alunos do pré-escolar e do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico a participarem.
O concurso consistiu na elaboração de desenhos, utilizando o computador, e baseou-se nos temas «O meu sítio favorito» (pré-escolar e 1.º CEB) e «E se….» (2.º CEB).
Foram 97 os desenhos elaborados por alunos do concelho, onde representaram os seus sítios favoritos e a sua visão de um mundo se…, fazendo o uso criativo da tecnologia.
Os trabalhos realizados foram analisados por um júri do CCEMS segundo três categorias – o pré-escolar, o 1.º ciclo e o 2.º CEB e os premiados foram contemplados com um vale de desconto a utilizar na 16.ª Feira do Livro de Manteigas 2015. Os contemplados foram os seguintes:
Pré-escolar
1.º Solange Nogueira
2.º Valentim Santos
3.º Margarida Almeida
1.º Ciclo Ensino Básico
1.º Duarte Ramos
2.º Eva Biscaia
2.º Ciclo Ensino Básico
1.º Ana Rita Almeida
2.º Mafalda Carvalhinho
3.º Alexandra Gonçalves
As mais belas histórias
“Aconchega-te bem na cama para ouvires estas 21 histórias de encantar”
“Livro com cerca de duas dezenas de histórias para os mais novos ouvirem e sonharem com elas”
As caras da mãe
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 1º de escolaridade
“As crianças, os próprios bebés sabem por instinto interpretar a fisionomia dos pais. O olhar, a expressão da cara da mãe, a par da voz e do contato físico, são as primeiras mensagens que conseguem decifrar…
Um livro mais afetivo do que literário, onde todas as crianças vão poder projetar-se nesta relação íntima e amorosa entre o Bebé e a Mãe.
As pirâmides de Napoleão
“Ethan Gage, um aventureiro americano e antigo aprendiz de Benjamim Franklin, encontra-se em Paris, num período em que a efervescência revolucionária já se transformou num alegre caos, e Napoleão começa a pôr em prática a sua estratégia para o futuro império. Num jogo de cartas., Gage fica na posse de um estranho medalhão. Na manhã seguinte encontra-se preso, acusado do assassínio da prostituta com quem passou a noite. Perante a escolha entre a morte ou acompanhar as tropas de napoleão, Gage é integrado na armada destinada a conquistar o Egipto. Sucedem-se atentados contra a sua vida para lhe roubarem o medalhão, épicas batalhas e uma profusão de bizarras e ambíguas personagens. Tudo conspira para envolver irremediavelmente Gage num dos maiores enigmas da História: quem construi as Pirâmides do Egipto e porquê. Um thriller cheio de cor e vivacidade, sobre aquele que foi um dos grandes choques entre o Ocidente e Oriente.”
As primeiras coisas
Prémio Literário José Saramago 2015
“Onde exatamente se encontra este Bairro Amélia que conquanto alojado na Margem Sul do tejo, surge íntegro e palpável no romance As Primeiras Coisas, para ganhar uma configuração universal que só a imaginação confere. Para nos ofertar uma ficção alimentada com personagens de intensa carnalidade, dispostos a aderir a cenas e evocações desafortunadas. Criaturas que expondo nomes e identidade, suas vidas e mistérios, ensejam a dramática encenação da realidade, o aflorar de sentimentos ambíguos e contraditórios que o romance, em seu percurso narrativo, se preparou para acolher e fazer reverberar. As páginas, lavradas por Bruno Vieira Amaral, criador de talento, talham um mundo perturbador. Ofertam-nos um bairro que é a metáfora de uma comunidade condizente com um país. E cuja construção, sem falhas, expressa a invenção do real. A matéria, enfim, que jaz em nós e no emociona.”
Ateliê de Natal
Crianças entre os 6 e 12 anos
Decorreu nos dias 18 e 19 de dezembro, no Arquivo Municipal, mais um Ateliê de Natal, este ano com a colaboração do CLDS – Contrato Local de Desenvolvimento Social «Manteigas: DAR E RECEBER».
A iniciativa contou com a participação de 9 crianças, entre os 6 e os 12 anos, que durante esses dias desenvolveram um conjunto de atividades lúdicas e educativas alusivas à época natalícia.
No primeiro dia, após a leitura do conto «O boneco de neve», os participantes realizaram uma ilustração realçando pormenores da história, atribuindo-lhe um final feliz. Ainda nesse dia deram início à construção de um boneco de neve. No período da tarde seguiu-se um ateliê de informática nas instalações do CLDS.
No segundo dia da atividade, no período da manhã, deram continuidade ao trabalho de construção do boneco de neve, seguindo-se a realização de enfeites de Natal. A atividade encerrou com mais um ateliê de informática.
Era visível a alegria instalada nos rostos das crianças!
Atividades económicas
“Os primeiros teares criaram-se, em já difusos e incontáveis dias, para a lã que produziam os rebanhos dos Hermínios”.
in A lã e a neve, Ferreira de Castro.
Economicamente, a pastorícia e a indústria dos lanifícios constituíram importantes atividades da vila de Manteigas.
A pastorícia permitiu o aproveitamento de terrenos que se encontravam abandonados ou que não eram úteis. A fraca qualidade dos solos, muitas vezes pedregosos, e as condições climatéricas prevalecentes nas áreas de maior altitude sempre se traduziram numa reduzida capacidade produtiva agrícola. Acontece que, sem a contribuição pecuária na fertilização das terras dos maninhos, a cultura do centeio, única possível entre os mil e os mil e setecentos metros de altitude, não teria sido viável.
No campo da indústria, o setor dos lanifícios conheceu uma grande importância na vila de Manteigas. No ano de 1524, sabe-se que o monarca D. João III fez mercê no concelho da “vedoria dos panos” aí produzidos. Em meados da centúria de quinhentos, já existiam em Manteigas três pisões, o que significa que nesta altura se realizava, localmente, todo um conjunto de operações inerentes à produção de lã e ao acabamento dos tecidos. Em Manteigas, como em muitos outros centros produtores de lanifícios, a existência de matérias-primas, as disponibilidades energéticas e os baixos custos da maior parte do equipamento industrial tornavam possível a montagem de pequenas unidades de produção, por artificies e artesãos habilitados.
A política industrial adotada pelo Conde da Ericeira no século XVII tinha como principal objetivo a montagem de manufaturas em zonas tradicionalmente produtoras e, em relação aos lanifícios, procurou centralizar a produção preferencialmente na Serra da Estrela, “onde tudo são lãs e panos”. A instalação da unidade manufatureira na vila de Manteigas viria a transforma-la num centro industrial com grandes potencialidades, tendo ganho uma posição de algum destaque na atividade têxtil.