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António Abrantes do Couto
António Abrantes do Couto nasceu em Manteigas no ano de 1947, sendo o filho mais novo de Francisco Couto e de Maria da Graça Abrantes da Cunha. Desde cedo que trabalhou numa fábrica para ajudar no sustento da sua casa. Casou muito novo com uma menina chamada Maria da Conceição Fonseca Santos Couto e ambos estabeleceram residência na Covilhã. Cumpriu serviço militar durante a Guerra Colonial na Guiné. No dia 17 de Novembro de 1969 aquando do rebentamento de uma mina, António do Couto faleceu, dando a sua vida em prol da pátria.
Na ata de sessão de Câmara de 9 de Abril de 1985 ficou deliberado o seguinte: “homenagem a António Abrantes Couto, igualmente o Sr. Presidente propôs que fosse dado o nome de António Abrantes Couto à Travessa compreendida entre as ruas General Póvoas e Dr. Sobral. Pretende-se com esta iniciativa, homenagear não só o munícipe que, numa antiga colónia ultramarina, prestou serviço Militar e aí perdeu a vida, mas principalmente, atestar aos vindouros a homenagem a toda a Juventude de Manteigas, que, durante a Guerra Colonial, teve que sacrificar vidas e famílias por imperativos nacionais”.
Comandante Matos Preto
Natural de Manteigas, onde foi batizado com o nome de Vasco Pereira de Matos Preto. Atinge a patente de comandante sendo responsável pelo comando da Chaimite, uma embarcação de guerra munida de dois canhões Hotchkiss de calibre 47 e 40 mm e duas metralhadoras Nordenfelt de 11,4mm de calibre. Em plena 1ª Grande Guerra esta embarcação encontrava-se na foz do rio Rovuma, no norte de Moçambique. Convivia diariamente com o perigo, ordenando os seus marinheiros e organizando toda a armada, sendo a sua dedicação ao trabalho uma demonstração do seu amor pela Pátria. A superioridade numérica dos alemães esmagava os esgotados esforços portugueses. Assim, o Comandante Matos Preto é posto em cativeiro alemão durante algum tempo, após um ataque perpetrado pelos germânicos no dia 26 de Maio de 1917. Meses mais tarde, o comando inimigo faz-lhe uma proposta muito aliciante. Em troca da sua liberdade, os alemães queriam que o comandante português não voltasse a lutar. Esta oferta foi de imediato recusada, uma vez que este homem preferia a morte do que abandonar as suas funções. Desta forma, ficou detido até ao dia 29 de Novembro de 1917, quando devido à intensa pressão inglesa, os alemães se desfazem dos presos de guerra.
No jornal Estrela da Beira de 12 de Abril de 1925 podemos ler o seguinte “era um militar brioso e valente, um marinheiro que muito honrava a farda que vestia e a corporação de que fazia parte. Se há que rever a biografia dalguns heroes da guerra de 1914, apreciando devidamente o papel que nela representaram, não está nessas condições a de Mattos Preto a não ser para que se torne bem conhecida do paiz inteiro, que mal o conheceu e talvez dele já não guarde lembrança. Prisioneiro dos alemães, por ocasião da famosa passagem do Rouvuma, não quis tomar o compromisso de não voltar a combate-los, em qualquer campo de batalha, durante a guerra em curso, e por esse motivo o conservaram preso durante meses, sujeitando-o a privações, sem nenhuma consideração pela sua carreira militar. Foi nestas condições que Matos Preto contraiu a doença de que veio a morrer, a tuberculose, deixando a família, que lhe enchia o coração e lhe abrasava a alma, em precárias condições.”. O fatídico dia aconteceu a 19 de Junho de 1922.
Por ser um homem de carácter inigualável, foi dado o seu nome a uma das ruas da vila que o viu nascer. A via denominada por rua Comandante Matos Preto, inicia-se no largo Dr. João Isabel e termina no largo da Liberdade. A sua inauguração realizou-se num Domingo de Páscoa do ano de 1925, mais precisamente a 12 de Abril.
Dívida Total do Município de Manteigas reduziu 1.884.269 €
Dívida Total do Município de Manteigas reduziu 1.884.269 €
(Fonte: Direcção Geral das Autarquias Locais)
Dr. Francisco Sobral
Francisco Maria de Barros e Vasconcelos da Cruz Sobral, médico militar, nasceu no Porto no ano de 1845. Filho do general de divisão Francisco Maria Melquíades da Cruz Sobral e de D. Maria Bárbara de Barros e Vasconcelos da Cruz Sobral, formou-se em medicina na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, tendo sido um dos alunos mais reconhecidos de seu curso. No ano de 1868 entrou no exército, tendo sido colocado como cirurgião ajudante no Regimento de Infantaria Nº 4, passando para a Infantaria nº12, aquartelado na Guarda, sendo em 1883 promovido a cirurgião-mor deste Regimento.
Em 1882 deflagrou na vila de Manteigas uma epidemia de tifo que subitamente alastrou de uma maneira assustadora, atacando os dois médicos existentes nesta localidade, causando a morte de um deles, e atingindo com gravidade o outro. A esta situação acrescia o facto de os medicamentos estarem esgotados, e as roupas e os alimentos necessários para os doentes rarearem. Haviam sido enviados pedidos de socorro à Guarda, mas os médicos desta cidade, temendo o contágio, recusaram ir. Assim, o Dr. Francisco Sobral, em face da recusa dos seus colegas, ofereceu-se para seguir imediatamente para Manteigas com o pessoal sanitário que foi possível arranjar. Impunha apenas como condição, não receber quaisquer honorários pelos seus serviços.
Ao chegar a Manteigas, montou logo um hospital provisório, expondo-se completamente a todos os perigos de contágio, e em pouco tempo, a epidemia estava debelada, e a população, retomando a confiança perdida, passou a auxiliá-lo na defesa dos habitantes ainda não atingidos. A sua ação passou também pela instituição de sopas económicas, ou seja, da sopa dos pobres, com autorização do governo civil de Lisboa. O próprio médico escrevia o que ia encontrando durante a sua estadia em Manteigas, como por exemplo, o estado de saúde de uma família composta por um casal e três filhos: “Em uma repugnante enxerga, quase preta pela sujidade, jaziam marido, mulher e três filhinhos, ressequidos pela sede, consumidos pela febre e não tinham água, nem luz, nem fogo, nem um caldo. Não tinham nada. Estavam cobertos com uns nojentos farrapos que deixavam ver, em diferentes pontos, as carnes não menos imundas do que todo o resto. E havia três dias que não viam pessoa nenhuma (…) Sinto-me bem quando penso que desde esse dia a fome fugiu daquela habitação, cujo aspeto me impressionou de uma forma extraordinária. Bendigo o feliz acaso que ali me levou, e ainda mais o ter na minha bolsa, o bastante para poder remediar os infelizes até ao dia em que se principiou a distribuir sopa económica.”.
O esforço do Dr. Sobral mereceu os aplausos de todo o país e o governo recompensou-o, agraciando-o com o Grau de Cavaleiro da Torre e Espada, por decreto de 5 de Abril de 1883. A Câmara Municipal de Manteigas, de forma a honrar a dedicação deste homem à vila, decide que um retrato seu seria elaborado e exposto na sala de reuniões camarárias, resolução presente na ata de sessão de Câmara de 23 de Maio de 1883: “(…) a Câmara (…) pedisse licença ao Exmo. Sr. Dr. Sobral, a fim de se lhe mandar extrair o seu retrato de tamanho natural e a óleo, o encaixilhado devidamente da melhor forma que podesse ser para ser colocado na sala de reuniões d’esta Câmara, para memória dos vindouros d’ um homem que tanto tem feito na cauza da epidemia que aqui tem grassado: a Câmara unanimemente accordou n’esta proposta e achou muito justa”.
O Dr. Francisco Sobral empreendia também esforços junto do poder central com o objetivo de melhorar as condições de vida na vila de Manteigas, como pode ser verificado observando a ata de sessão da Câmara de Manteigas de 24 de Julho de 1883: “o Exmo. Sr. Dr. Sobral pedindo a devida permissão disse que regressando há pouco de Lisboa onde combinou com o Governo de Sua Majestade a abertura de trabalhos públicos n’esta localidade para com isso ver se acodia à miséria dos desgraçados e para mais facilmente a fim se debelar a terrível epidemia que aqui nos tem afligido e constando-lhe que a pedido seu fora igualmente já aprovado o estudo do lanço da estrada municipal d’esta vila aos banhos propunha a Câmara para se prompto se acudir a estes males pozesse em arrematação parte do lanço da estrada a começar do local dos mesmos banhos até que estes trabalhos sejam auxiliados pelo Governo e pela Exma Comissão Executiva o que como Sua Excelência diz ficar combinado”.
A sua boa ação estendia-se a todo o distrito da Guarda, onde era reconhecido. Fisicamente, era alto, vigoroso, bem constituído e forte, usando um farto bigode e pera, sendo o seu cabelo castanho e espesso. Faleceu no dia 4 de Dezembro de 1888. Na ata de sessão da Câmara de Manteigas do dia 31 de Dezembro de 1894, é referenciada a transladação dos restos mortais do malogrado médico.
Pela sua grandiosa ação foi dado o seu nome à antiga rua do Sol, sendo esta deliberação tomada pela Câmara Municipal de Manteigas na ata de sessão de 15 de Dezembro do ano de 1888. A rua Dr. Francisco Sobral tem início na rua de Benguela, entroncando com a rua Engenheiro Pedro Roberto e terminando na rua de S. Marcos.
Entrevista do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Manteigas, Dr. José Manuel Custódia Biscaia
Entrevista do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Manteigas, Dr. José Manuel Custódia Biscaia, à revista Pontos de Vista
Edição n.º 67 | Agosto de 2017
General Póvoas
Álvaro Xavier da Fonseca Coutinho Póvoas, fidalgo da Casa Real, comendador das Ordens de Cristo e da Torre e Espada, senhor das comendas de Mirandela e de Santa Maria, da Covilhã, cavaleiro da ordem de Avis, condecorado com a Cruz de Ouro da Guerra Peninsular. Nasceu na Guarda a 7 de Setembro de 1773 e faleceu na sua quinta de Vela, nas proximidades da Guarda, a 29 de Novembro de 1852. Filho de António Manuel das Póvoas de Brito Marecos, fidalgo da Casa Real e ouvidor do Brasil, e de sua mulher, D. Mariana Vitória de Castro Sousa e Almada.
Matriculou-se na Universidade de Coimbra, onde frequentou o primeiro e segundo ano do curso de Direito, mas ao assentar praça de cadete na cavalaria n.º 11, a 28 de Setembro de 1792, altera a sua formação para a área da Matemática, concluindo os estudos e obtendo a formatura em 1796. Foi um estudante muito distinto alcançando sempre os primeiros prémios. Em Setembro do mesmo ano, foi despachado capitão duma companhia de cavalaria, que organizou à sua custa e na qual os seus irmãos António das Póvoas de Brito Coutinho e Francisco de Melo Póvoas, desempenhavam os cargos de tenente e alferes. Em 1803 foi promovido a major, em 1809 a tenente-coronel, e a coronel em 1812, servindo nestes postos em cavalaria n.º 7, que tinha sido encarregado de organizar.
Álvaro Póvoas foi um dos oficiais que o general francês Junot enviou para França com a divisão portuguesa em 1808. Todavia, regressa a Portugal com o general Soult em 1809, o qual abandona, vindo a integrar o exército aliado. Até ao fim da Guerra Peninsular sempre se distinguiu, e terminada a campanha foi despachado brigadeiro em 1815 e marechal de campo a 13 de Maio de 1820, sendo mais tarde promovido a tenente general a 26 de Outubro de 1832. Sendo ainda marechal de campo foi deputado ao congresso constituinte que se reuniu depois da revolução de 1820. Entre várias comissões de que foi encarregado, exerceu as de inspetor-geral da arma de cavalaria, e das ordenanças.
Seguindo o partido absolutista foi um dos mais dedicados partidários de D. Miguel. Além da condecoração pelos serviços prestados na Guerra Peninsular, já citada, obteve ainda outras condecorações, como a medalha Fidelidade ao rei e à Pátria (vulgarmente, medalha da guerra da poeira) com a efígie de D. Miguel.
O general Póvoas adquiriu grande destaque a partir de 1828, como comandante duma divisão realista, sendo ainda marechal de campo. D. Miguel desembarcou em Belém a 22 de Fevereiro de 1828. As tropas que, desde 1823 sempre se lhe haviam conservado fiéis, e principalmente depois da morte de D. João VI, em 1826, estavam emigradas em Espanha, tendo por chefe o general marquês de Chaves. Era regente do reino a infanta D. Isabel Maria, que para combater os realistas, em 1826, tinha, para além de mais de metade das tropas portuguesas, uma divisão inglesa de 6.000 homens, comandada pelo general Clinton. Após D. Miguel assumir a posição de regente, despede as tropas inglesas, que em 25 de Abril de 1828 embarcavam para Inglaterra, e admitiu a continuação ao serviço do exército liberal, que em 1826 e 1827 havia combatido contra as tropas realistas, não mandando regressar ao reino as tropas emigradas, com cuja fidelidade poderia contar. Esta cadeia de eventos resultou numa revolta de parte das tropas, no Porto, a 16 de Maio de 1828, depois de terem jurado fidelidade ao governo realista. D. Miguel organizou apressadamente um exército, com os poucos corpos que se lhe conservaram fiéis, como regimentos de milícias, alguns batalhões de voluntários e corpos de guerrilhas, atribuindo o seu comando ao marechal Póvoas, que marchou contra os revoltosos.
Em 1829, Álvaro Póvoas foi nomeado general das armas da Beira Alta, e em 1832 comandou a 2.ª divisão do exército de operações em frente do Porto. Neste posto, a sua mais notável proeza foi a vitória de Souto Redondo, a 7 de Agosto desse ano. Em 20 de Dezembro de 1833 foi-lhe atribuído o comando em chefe do exército realista. Pelo mau plano e péssimo resultado da batalha de Almoster, para os realistas, em 13 de Fevereiro de 1831, D. Miguel exonerou o general Póvoas do comando em chefe logo no dia 19, imediato à batalha, sendo substituído pelo general José António de Azevedo e Lemos.
Terminando a Guerra Civil em 1834 com a Convenção de Évora Monte, que determinava a rendição dos miguelistas, Póvoas retirou-se da vida pública, e só no princípio do ano de 1847, tendo já 73 anos de idade, é que tornou a aparecer na cena política.
Nesse ano, organiza uma força popular com que se apresentou à Junta do Porto, executando algumas operações contra as tropas do governo cabralista, que lhe renderam fama e prestígio. Em Fevereiro desse mesmo ano, partiu para Manteigas com as suas tropas para poder fugir dos seus inimigos. Cercados pelas tropas contrárias, que eram superiores em termos quantitativos, conseguiu escapar, fazendo uma retirada noturna pela Serra da Estrela, julgada impossível, fintando as forças governamentais do regime que tinham como certa a sua captura. Durante a sua estadia na vila de Manteigas, ficou instalado na conhecida Casa da Latada. O governo patuleia quis dar-lhe o título de Conde de Vela, que ele recusou, reiterando a mesma recusa quando o governo constitucional lhe fez igual oferecimento.
Faleceu na Quinta da Vela, localizada nas cercanias da Guarda a 29 de Novembro de 1852. Devido à sua coragem e dedicação ao país, na vila de Manteigas deram o seu nome à antiga Rua dos Conqueiros.
José Biscaia Rabaça
José Biscaia Rabaça, ilustre manteiguense, foi promovido a Tenente – Coronel no ano de 1953, sendo colocado na 1ª repartição da 2ª Direção Geral do Ministério do Exército, tendo assim de deixar a Escola Prática de Administração Militar, onde durante largos anos prestou serviços, desde os próprios de oficial subalterno e de instrutor, às elevadas funções de comando. Durante a sua colocação oficial nesta escola, desempenhou importantes comissões de serviço, tomando parte em várias manobras militares e prestando serviço durante alguns anos na Repartição de Gabinete do Ministro da Guerra, trabalhando no serviço de abastecimento das Forças Expedicionárias, durante a situação de emergência vivida pelo nosso país. Pelos serviços prestados foram-lhe concedidos valiosos louvores sendo distinguido com várias condecorações e medalhas, tais como: Comendador de Avis; medalhas de bons serviços, de mérito militar, de serviços distintos e comportamento exemplar.
O Tenente – Coronel Biscaia Rabaça amou sempre a vila de Manteigas, sobretudo a freguesia de Sameiro de onde era natural. Faleceu no dia 2 de Maio de 1955 e precisamente um ano depois foi inaugurado um busto para perpetuar a memória do Tenente – Coronel e enaltecer a sua brilhante carreira de oficial militar que com as suas qualidades de trabalho, de inteligência e de honra conseguiu conquistar. Este monumento encontra-se no jardim do Valazedo, na entrada da vila de Manteigas. A freguesia de Sameiro, de forma a homenagear este ilustre cidadão, atribuiu o nome de Tenente-Coronel Biscaia Rabaça a uma das suas ruas.
Manteigas Empreende +
Novo programa de incentivo à criação de emprego qualificado
O Município de Manteigas lançou, no ano de 2008, um programa de apoio à criação de postos de trabalho, designado por Pró-Emprego, que consistia na atribuição de um incentivo que podia ir até ao valor de 6.000,00 € por cada novo posto de trabalho criado. Atualmente, este programa, que teve até ao presente uma boa taxa de adesão, concede um valor máximo de 5.750,00 € por posto de trabalho criado e visa, essencialmente, apoiar pessoas desempregadas de longa duração ou à procura do primeiro emprego.
O recente programa «Manteigas Empreende +» é uma medida de apoio a iniciativas empresariais que promovam a criação de novos postos de trabalho no Concelho de Manteigas e complementa o programa existente.
Com este programa, pretende-se estimular a criação de emprego local de uma forma inovadora, apoiando simultaneamente o empresário e os empregados que queiram sediar-se e residir em Manteigas. Este programa visa também potenciar a fixação de empresas que atuem nas áreas da investigação, desenvolvimento, inovação, novas tecnologias e turismo qualificado.
Os incentivos financeiros podem ser concedidos a empresas, incluindo as unipessoais, e consistem na atribuição de prémios não reembolsáveis no valor de 10.000,00 € por cada posto de trabalho criado para trabalhadores de idade inferior a 40 anos ou 6.000,00 € para trabalhadores de idade superior a 40 anos. O programa atribui, igualmente, como incentivo à fixação e manutenção da atividade no concelho, o valor de 1.000,00 € por cada trabalhador mantido em cada período consecutivo de três anos, até ao limite de nove anos.
O benefício à criação de postos de trabalho refere-se à contratação sem termo de, pelo menos, três trabalhadores. A empresa e os titulares dos postos de trabalho têm que comprovar a existência de sede social, fiscal e residência no concelho de Manteigas.
As condições de acesso, a formalização da candidatura e o processo de atribuição podem ser consultados no regulamento dos Apoios Municipais, disponível online no Portal do Município de Manteigas.
Município de Manteigas amplia a concessão de apoios sociais
Aprovação do apoio à aquisição de medicamentos aos mais desfavorecidos
A implementação de programas que promovam a equidade, a coesão social e a solidariedade, bem como a prevenção de situações de carência e desigualdade e a proteção dos grupos sociais mais desfavorecidos, tem sido, há mais de uma década, uma das principais estratégias do Município de Manteigas.
O vasto conjunto de medidas de apoios sociais, atribuído pelo Município de Manteigas, acaba de ser alargado, através da aprovação da concessão de um apoio financeiro à aquisição de medicamentos que visa ajudar os munícipes com menores recursos económicos.
Esta iniciativa baseia-se no reconhecimento do custo financeiro representado pela aquisição de medicamentos para os munícipes em situação de carência económica, recente e emergente, e/ou portadores de doenças crónicas, colocando-os numa frágil situação económica, afetando a sua qualidade de vida e agravando as situações de exclusão social e vulnerabilidade.
A atribuição do apoio financeiro para a aquisição de medicamentos, a munícipes residentes no concelho, que se encontrem em situação de comprovada carência económica, incide na parte não comparticipada pelo Serviço Nacional de Saúde e/ou outro subsistema de saúde, tem como limite 120,00 € por ano e por beneficiário e uma validade de 12 meses.
As condições de acesso, a formalização da candidatura e o processo de atribuição podem ser consultados no regulamento dos Apoios sociais e incentivos a fixação de pessoas e famílias (capítulo V), disponível online no Portal do Município de Manteigas.
Prazo médio de pagamento do Município de Manteigas é o mais baixo de sempre: 8 dias
Prazo médio de pagamento do Município de Manteigas é o mais baixo de sempre: 8 dias
(fonte: Direcção Geral das Autarquias Locais)
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